Dane não pôde deixar de fazer uma careta quando olhou para a foto.
É em momentos como esses que ele realmente sentia que o mundo era pequeno demais.
A jovem mulher na foto estava sorrindo docemente, mas, para ele, parecia que o sorriso dela estava zombando dele. Não era essa a mesma garota que entrou no carro dele mais cedo hoje?
Ele se lembrava vagamente de ouvir os homens que a perseguiam chamá-la de Addison.
Dane atirou a foto em uma lixeira ao lado da cama, com nojo. "Eu tenho que dizer, Vovô, sua visão está piorando. Mesmo que você quisesse encontrar um par para mim, como poderia ter escolhido uma mulher tão sem graça e sem curvas?"
Ele era Dane Conrad, afinal, não aceitaria qualquer mulher sem hesitar, especialmente essa.
Ele já a havia colocado na lista negra e agora estava sendo solicitado a se casar com ela. Certamente Deus deve estar brincando com ele?
No entanto, seu avô valorizava muito a foto e se moveu para levantar-se e recuperá-la.
Dane naturalmente não tinha coragem de fazer seu avô se esforçar, então, mesmo que estivesse extremamente relutante, ele teve que recuperá-la. "Eu definitivamente não posso concordar em me casar com essa mulher, Vovô."
"Você discorda?" Parecia que Lucas tinha antecipado essa resposta. Fechando os olhos, ele falou em um tom leve, porém digno: "Então me ajude a informar o médico de que ele não precisa vir me tratar amanhã, eu não desejo mais cooperar."
Dane franziu a sobrancelha de raiva. "Vovô, você está realmente usando sua saúde contra mim para me forçar a concordar?"
"Eu não estou te forçando, você vai entender no futuro quanto pensei nessa questão. Conheci esta jovem antes; ela é muito bondosa e também neta de meu antigo companheiro do exército. Só posso ficar tranquilo se ela estiver sob seus cuidados."
O Vovô pode ficar tranquilo, mas Dane certamente não estava!

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