O médico continuava abrindo a boca e olhando para Dane, como se tivesse algo a dizer, mas não disse nada.
"Fale!" O comportamento do médico apenas deixava Dane ainda mais inquieto.
As pessoas costumavam comparar Dane a ser onipotente, mas neste momento havia uma coisa que ele não conseguia realizar, que era salvar a vida de seu avô. Ele já havia gasto dezenas de milhões de dólares em tratamentos médicos, mas nada disso fez qualquer diferença para a saúde de seu avô, que estava em estágio avançado de câncer.
"Senhor Conrad, você precisa se preparar mentalmente... A condição do Ancião Conrad não é muito otimista, ele tem no máximo... mais dois anos de vida. Mesmo assim, ele precisará continuar com o tratamento de drogas e continuar sendo cooperativo. Caso contrário, ele não vai durar nem um ano," o médico explicou francamente a Dane.
Contrário às expectativas do médico, Dane não perdeu a calma. Em vez disso, ele apenas olhou para o chão com olhos vazios, como se sua alma tivesse sido roubada.
"Senhor Conrad, o Ancião Conrad também me mencionou que tinha algo a lhe dizer... Você deveria entrar e vê-lo." O médico olhou para Dane mais uma vez e então se virou e foi embora.
Dane ficou do lado de fora do quarto de seu avô. Ele sentiu uma dor surda em seu coração, como se alguém tivesse esculpido um buraco nele com uma faca.
Para ele, seu avô era o único parente que tinha neste mundo e também a única razão pela qual ele ainda era grato por este mundo.
Se seu avô se fosse, que papel ele desempenharia neste mundo?
"Uma máquina de fazer dinheiro ambulante? Ou uma sacola móvel de carne e ossos sem emoções?" ele se perguntava.


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